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VOCÊ SABE O QUE É O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?

Atualizado: 11 de ago. de 2021

Começa em "Nosso futuro comum", um relatório de Brundtland publicado em 1987.

Provavelmente, o documento mais famoso sobre o desenvolvimento sustentável. O relatório, oficialmente intitulado "Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future" foi publicado em 1987 pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e desenvolvimento (WCED) sob a liderança da ex-primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland.


O relatório de 300 páginas cunhou e definiu o termo desenvolvimento sustentável pela primeira vez como um conceito econômico e ecológico amplo.

Embora o conceito tenha sido utilizado antes para silvicultura sustentável e pesca, somente a partir da divulgação deste documento que as políticas econômicas e ecológicas formaram um quadro integrado.

"Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future" foi publicado em 1987 pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e desenvolvimento (WCED) sob a liderança da ex-primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland.
"Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future", traduzido para a Língua portuguesa como "Nosso futuro comum", um relatório de Brundtland publicado em 1987.

Até agora, a definição do documento obteve forte destaque, citada em inúmeros estudos, relatórios e documentos políticos em todo o mundo.

Logo no princípio do Capítulo 2, observa-se uma introdução do conceito:

"Desenvolvimento sustentável é desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades."

Como o próprio documento cita, em essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança em que a exploração de recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão todas em harmonia potencializando as possibilidades atuais e futuras para atender às necessidades e aspirações humanas.


Sustentabilidade vai muito além de ações e esforços para gerar uma economia verde, é uma mudança de mentalidade e comportamento num todo a fim de impactar a comunidade de maneira positiva hoje a serem perpetuadas em longo prazo.

Precisamos viver e consumir com consciência, responsabilidade e sem excessos agora para que as gerações futuras não estejam comprometidas.

É essencial, que seja enfatizado também que a sustentabilidade exige consciência para equidade entre todos dentro de uma geração.

Ainda no mesmo capítulo, explica-se que:


"Um mundo em que a pobreza e a desigualdade são endêmicas sempre será propenso a crises ecológicas e outras."

Isso é surpreendentemente semelhante ao que o Papa Francisco escreveu em sua encíclica (um documento de ensino católico) "Laudate Si: Sobre o cuidado com nossa casa comum" em Maio de 2015 ao qual convoca a humanidade a se unir em uma revolução em direção a um futuro sustentável para todos. Pela primeira vez, um tema estritamente de preservação e responsabilidade ambiental foi tão enfatizado em uma encíclica.

Em uma longa convocação, em 184 páginas, ele instiga a mudança no consumo, que atualmente implica em profundas desigualdades e excede as reservas que o planeta possa nos dar. Ressalta que, injustamente, os grupos mais pobres e vulneráveis serão atingidos primeiro e com mais força, mesmo que tenham contribuído menos para a atual crise ecológica.


Crises ecológicas estão amplamente interligadas aos erros sociais e humanitários. Tudo está conectado.


O relatório Brundtland estabeleceu as bases para a famosa Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, conhecida como ECO-92. Tornou-se uma conferência ambiental de grande escala, com mais de uma centena de Chefes de Estado presentes. A conferência foi um grande passo, com a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), Agenda 21 e mais.


Desde então, os países se reúnem anualmente durante as Conferências das Partes (COPs), uma arena diplomática para países desenvolvidos versus em desenvolvimento. Finalmente, em dezembro de 2015, eles chegaram a um acordo internacionalmente vinculativo sobre como combater as mudanças climáticas.


Por fim, em resumo, o Relatório Brundtland aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo. Trouxe à tona novamente a necessidade de uma nova relação “ser humano + meio ambiente”. No entanto, ao mesmo tempo, que haja crescimento econômico em conciliação com as questões ambientais e sociais.


Gro Harlem Brundtland diz que a humanidade está avançando, mas ainda longe de fazer o que é necessário e a realidade impõe, de maneira contundente, a cooperação internacional.


Nesse cenário, ela preconiza o estabelecimento de um novo consenso de segurança.


“Não haverá paz global sem direitos humanos, desenvolvimento sustentável e redução das distâncias entre os ricos e os pobres. Nosso Futuro Comum depende do entendimento e do senso de responsabilidade em relação ao direito de oportunidade para todos“.

O desenvolvimento sustentável considera os recursos naturais e o ambiente não apenas como meio, mas também como fim em si mesmo, num modelo dialético de respeito, integração e ação recíproca entre homem e a natureza.


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